domingo, 25 de dezembro de 2011

Capítulo Especial - All I want for christmas is you


Caíque narrando
Esse ano realmente não foi o que eu esperava. Ninguém nunca parou pra pensar em como eu me sinto em relação à tudo isso que está acontecendo. Namorar a Luísa foi inevitável. Quando se é melhor amigo de uma pessoa, as coisas simplesmente fluem. Eu achei que continuaria fluindo, que nós continuaríamos como namorados, mas como amigos em primeiro lugar. Ela mudou depois de tudo isso. Eu era seu troféu, e tudo o quê ela queria fazer era me beijar e me levar para a cama. Quando a Sophia apareceu, na verdade, ela era tudo o quê eu precisava. Era por ela quem eu pedia todas as noites, ela era o exemplo perfeito de como eu queria que a Luísa você. Mesmo sem conhecer a Sophia, eu tive uma necessidade de protegê-lá. A tarde que passamos aquele dia foi a melhor da minha vida. Há tempos não sentia como me senti, com borboletas no estômago. A cada vez que ela sorria, ou que falava, meu coração palpitava, e quase saia de meu peito para se entregar a ela. Eu me apaixonei no momento em que a vi. Era certo, mas continuava sendo errado. Eu estava pensando em terminar com Luísa, e me entregaria à Sophia, mas aquela noite em que eu a fiz chorar ao telefone, eu senti que não a merecia mais, por ter feito a mesma coisa que Lucas havia feito com ela. Os dias que passei sem a sua presença, sentindo a frieza em seu olhar foram os piores da minha vida. Ela não mais a Sophia que eu havia conhecido. Enquanto eu sofria, a Luísa simplesmente esqueceu de tudo que havia acontecido, e me dominava de uma maneira fria. Eu era assumidamente sue brinquedo. Secretamente, todos os dias eu pensava em Soph, e fazia planos para quando nos casássemos. Seria clichê, mas nós dormiríamos em um quarto cheio de fotos nossas, eu tocaria violão para ela dormir, e acariciaria seu cabelos até que ela adormecesse em meu peito. Eu a amava mais do que tudo na minha vida, e doía demais o fato de não poder repetir isso para ela. 
Esses dias, Rodrigo, o irmão de Sophia me ligou, me convidando para uma festa que eles dariam em suas casas. Eu queria, mas não deveria ir. Precisava falar com Sophia novamente. Precisava me desculpar, e beijá-la. Eu iria àquela festa custe o quê custar, sem Luísa. Sophia seria permanentemente minha a partir daquela noite.

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